"Poema do amigo aprendiz
Quero ser teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias..."
Fernando Pessoa
Este Blog foi criado com o intuito de brindar aos amantes da poesia e da arte pela coragem de extravazar nas linhas, nas telas, fotos e outras formas artísticas a sua criatividade, a sua emoção... "Respeite os Direitos Autorais".
terça-feira, 23 de outubro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
UM BRINDE À CHARLES CHAPLIN
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
Tentei substituir pessoas insubstituíveis
E esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas
Quando nunca pensei me decepcionar,
Mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia,
Fiz amigos eternos, amei e fui amado,
Mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só para escutar uma voz,
Me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
E tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!Não passo pela vida…
E você também não deveria passar! Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
E a vida é “muito” pra ser insignificante.
Charles Chaplin
Tentei substituir pessoas insubstituíveis
E esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas
Quando nunca pensei me decepcionar,
Mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia,
Fiz amigos eternos, amei e fui amado,
Mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só para escutar uma voz,
Me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
E tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!Não passo pela vida…
E você também não deveria passar! Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
E a vida é “muito” pra ser insignificante.
Charles Chaplin
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
domingo, 2 de setembro de 2007
UM BRINDE À SÉRGIO LOPES
Momentos
Por um momento toda a vida se transforma
Como um sonho que acontece à nossa volta
Tudo o que se precisava está em nossas mãos
E nada há que a nossa fé não possa crer
Mas são momentos, nada mais do que momentos
E logo a vida apresenta seus tormentos
E vivemos nossa vida procurando outra vez
Reencontrar momentos pra sonhar
Mas o que fazer para eternizar momentos?
Só o coração é que entende sentimentos...
Ah... sonhar é como esperar
Emoções que nunca vão chegar
Quero sonhos que aconteçam...
Emoções que permaneçam...
Ter momentos com meu Deus
Que eu não deixe acabar
Hoje eu resolvi mudar o meu viver
Palavras sem razão não vão me abater
E os momentos com meu Deus eu vou guardar
Por um momento toda a vida se transforma
Como um sonho que acontece à nossa volta
Tudo o que se precisava está em nossas mãos
E nada há que a nossa fé não possa crer
Mas são momentos, nada mais do que momentos
E logo a vida apresenta seus tormentos
E vivemos nossa vida procurando outra vez
Reencontrar momentos pra sonhar
Mas o que fazer para eternizar momentos?
Só o coração é que entende sentimentos...
Ah... sonhar é como esperar
Emoções que nunca vão chegar
Quero sonhos que aconteçam...
Emoções que permaneçam...
Ter momentos com meu Deus
Que eu não deixe acabar
Hoje eu resolvi mudar o meu viver
Palavras sem razão não vão me abater
E os momentos com meu Deus eu vou guardar
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
UM BRINDE À JANILSON SALES
SENTI SUA FALTA NOS LONGOS DIAS
QUE RESUMEM NOSSO COTIDIANO
NESSE EGRÉGIO E NESSA VIDA,
ETERNOS VIAJANTES.
SENTI SUA FALTA
MINIMIZANDO A ARIDEZ
DE IDÉIAS E AFETOS,
DESSAS SALAS,
DESSES DIAS.
Janilson Sales (Homenagem a Sônia Furtado)
CERRADO
Janilson Sales de Carvalho
Na estrada cinza que começa na cidade cinza
Busco cores para meu olhar
Sigo em distâncias sem começo
De resto um horizonte que desejo
No meio do caminho da terra Brasilis
Surgem as cores com que sonho
Frágeis formas completas de belezas
Delicadezas suaves no vermelho da Malícia
Cor de pecado e desejo
Como uma mulher à espera
Um amarelo na Stefia
Um pequeno raio solar
Que exige um Chuveirinho branco
Sorrindo nos meus cabelos
Como um suave toque de Algodãozinho
Cortez serviçal da Azaléia do Cerrado
Rainha rubra das estepes goianas
Cercada de Corações Magoados
Cenário meu de cores e ventos
Onde o cinza do qual sai
Perde o viço
E some no esquecimento
QUE RESUMEM NOSSO COTIDIANO
NESSE EGRÉGIO E NESSA VIDA,
ETERNOS VIAJANTES.
SENTI SUA FALTA
MINIMIZANDO A ARIDEZ
DE IDÉIAS E AFETOS,
DESSAS SALAS,
DESSES DIAS.
Janilson Sales (Homenagem a Sônia Furtado)
CERRADO
Janilson Sales de Carvalho
Na estrada cinza que começa na cidade cinza
Busco cores para meu olhar
Sigo em distâncias sem começo
De resto um horizonte que desejo
No meio do caminho da terra Brasilis
Surgem as cores com que sonho
Frágeis formas completas de belezas
Delicadezas suaves no vermelho da Malícia
Cor de pecado e desejo
Como uma mulher à espera
Um amarelo na Stefia
Um pequeno raio solar
Que exige um Chuveirinho branco
Sorrindo nos meus cabelos
Como um suave toque de Algodãozinho
Cortez serviçal da Azaléia do Cerrado
Rainha rubra das estepes goianas
Cercada de Corações Magoados
Cenário meu de cores e ventos
Onde o cinza do qual sai
Perde o viço
E some no esquecimento
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
UM BRINDE AO AMOR MAIOR
O verso de João 3:16, pela grandeza do seu significado,
é considerado o texto áureo da Bíblia;
PORQUE - a maior razão
DEUS - o maior Ser
AMOU - a maior sentimento
O MUNDO - o maior grupo
DE TAL MANEIRA - o maior grau
QUE DEU - o maior ato
SEU FILHO UNIGËNITO - A MAIOR DÁDIVA
PARA QUE - a maior oportunidade
TODO AQUELE - a maior abrangência
QUE NELE - a maior atração
CRER - a maior simplicidade
NÃO PEREÇA - a maior promessa
MAS - a maior diferença
TENHA - a maior certeza
A VIDA ETERNA - A MAIOR HERANÇA
"PORQUE DEUS AMOU AO MUNDO DE TAL MANEIRA,
QUE DEU SEU FILHO UNIGÊNITO PARA QUE
TODO AQUELE QUE NELE CRER, NÃO PEREÇA,
MAS TENHA A VIDA ETERNA".
(Encaminhado por um amigo)
é considerado o texto áureo da Bíblia;
PORQUE - a maior razão
DEUS - o maior Ser
AMOU - a maior sentimento
O MUNDO - o maior grupo
DE TAL MANEIRA - o maior grau
QUE DEU - o maior ato
SEU FILHO UNIGËNITO - A MAIOR DÁDIVA
PARA QUE - a maior oportunidade
TODO AQUELE - a maior abrangência
QUE NELE - a maior atração
CRER - a maior simplicidade
NÃO PEREÇA - a maior promessa
MAS - a maior diferença
TENHA - a maior certeza
A VIDA ETERNA - A MAIOR HERANÇA
"PORQUE DEUS AMOU AO MUNDO DE TAL MANEIRA,
QUE DEU SEU FILHO UNIGÊNITO PARA QUE
TODO AQUELE QUE NELE CRER, NÃO PEREÇA,
MAS TENHA A VIDA ETERNA".
(Encaminhado por um amigo)
sábado, 18 de agosto de 2007
sábado, 11 de agosto de 2007
UM BRINDE Á GIÓIA JÚNIOR
A MAÇANETA
Não há mais bela música
Que o ruído da maçaneta da porta
Quando meu filho volta para a casa.
Volta da rua, da vasta noite, da madrugada de estranhas vozes
E o ruído da maçaneta
E o gemer do trinco
O bater da porta que novamente se fecha
O tilintar inconfundível do molho de chaves
são um doce acalanto, uma suave cantiga de ninar.
Só assim fecho os olhos Posso afinal dormir e descansar.
Oh! A longa espera,
A negra ausência
As historias de acidentes e assaltos
Que só a noite como ninguém sabe contar!
Oh! Os presságios e pesadelos,
O eco dos passos na calçada
A voz dos bêbados na rua
E o longo apito do guarda
Medindo a madrugada,
E os cães, uivando na distância
E o grito lancinante da ambulância!
E o coração descompassado a pressentir
E a martelar
Na arritmia do relógio do meu quarto
Esquadrinhando a noite e seus mistérios.
Nisso, na sala que se cala, estala a gargalhada jovem
Da maçaneta que canta a festiva cantiga do retorno.
E a sua voz engole a noite imensa
Como todos os ruídos secundários.
-Oh! Os címbalos do trinco
e os clarins da porta que se escancara
e os guizos das muitas chaves que se abraçam
e os festival dos passos que se ganham a escada!
Nem as vozes da orquestra
E o tilintar de copos
E a mansa canção da chuva no telhado
Podem sequer se comparar
Ao som da maçaneta que sorri
Quando meu filho volta.
Que ele retorne sempre são e salvo
Marinheiro depois da tempestade
A sorrir e cantar.
E que na porta a maçaneta cante
A festiva canção do seu retorno
Que soa pra mim
Como suave cantiga de ninar.
Só assim só assim meu coração se aquieta
Posso afinal dormir e descansar.
Gióia Júnior
Não há mais bela música
Que o ruído da maçaneta da porta
Quando meu filho volta para a casa.
Volta da rua, da vasta noite, da madrugada de estranhas vozes
E o ruído da maçaneta
E o gemer do trinco
O bater da porta que novamente se fecha
O tilintar inconfundível do molho de chaves
são um doce acalanto, uma suave cantiga de ninar.
Só assim fecho os olhos Posso afinal dormir e descansar.
Oh! A longa espera,
A negra ausência
As historias de acidentes e assaltos
Que só a noite como ninguém sabe contar!
Oh! Os presságios e pesadelos,
O eco dos passos na calçada
A voz dos bêbados na rua
E o longo apito do guarda
Medindo a madrugada,
E os cães, uivando na distância
E o grito lancinante da ambulância!
E o coração descompassado a pressentir
E a martelar
Na arritmia do relógio do meu quarto
Esquadrinhando a noite e seus mistérios.
Nisso, na sala que se cala, estala a gargalhada jovem
Da maçaneta que canta a festiva cantiga do retorno.
E a sua voz engole a noite imensa
Como todos os ruídos secundários.
-Oh! Os címbalos do trinco
e os clarins da porta que se escancara
e os guizos das muitas chaves que se abraçam
e os festival dos passos que se ganham a escada!
Nem as vozes da orquestra
E o tilintar de copos
E a mansa canção da chuva no telhado
Podem sequer se comparar
Ao som da maçaneta que sorri
Quando meu filho volta.
Que ele retorne sempre são e salvo
Marinheiro depois da tempestade
A sorrir e cantar.
E que na porta a maçaneta cante
A festiva canção do seu retorno
Que soa pra mim
Como suave cantiga de ninar.
Só assim só assim meu coração se aquieta
Posso afinal dormir e descansar.
Gióia Júnior
terça-feira, 7 de agosto de 2007
UM BRINDE À MANUEL BANDEIRA
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Manuel Bandeira
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
UM BRINDE À MÁRIO BARRETO FRANÇA
SER CRENTE
Ser crente é descansar, num Deus que é caridade,
A esperança que alenta e a fé que nos redime;
É sentir dentro d'alma essa doce vontade
De semear o bem, de combater o crime...
Ser crente é refletir de Jesus a humildade
Para os outros vivendo em renúncia sublime;
É ter sempre um consolo à dor que ao peito invade,
É ter sempre um conforto à tristeza que oprime...
Ser crente é conquistar para Deus que perdoa,
De uma existência má para uma vida boa,
O coração que sofre ao peso de um labéu.
Ser crente é possuir como prêmio fecundo
O encanto de viver e ser feliz no mundo,
A glória de morrer e ser feliz no céu.
Mário Barreto França
Do livro: "Primícias da minha seara", Ed. autor, RJ, 1960
Extraído: http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/p02/p020436.htm
Ser crente é descansar, num Deus que é caridade,
A esperança que alenta e a fé que nos redime;
É sentir dentro d'alma essa doce vontade
De semear o bem, de combater o crime...
Ser crente é refletir de Jesus a humildade
Para os outros vivendo em renúncia sublime;
É ter sempre um consolo à dor que ao peito invade,
É ter sempre um conforto à tristeza que oprime...
Ser crente é conquistar para Deus que perdoa,
De uma existência má para uma vida boa,
O coração que sofre ao peso de um labéu.
Ser crente é possuir como prêmio fecundo
O encanto de viver e ser feliz no mundo,
A glória de morrer e ser feliz no céu.
Mário Barreto França
Do livro: "Primícias da minha seara", Ed. autor, RJ, 1960
Extraído: http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/p02/p020436.htm
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
UM BRINDE A RUI BARBOSA
Sinto Vergonha de Mim
Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade e
por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia, pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez no julgamento da verdade,
a negligência com a família, célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade” em caminhos
eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar atos criminosos,
a tanta relutância em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
“De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto”.
Rui Barbosa
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/01/26/sinto-vergonha-de-mim-rui-barbosa/
Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade e
por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia, pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez no julgamento da verdade,
a negligência com a família, célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade” em caminhos
eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar atos criminosos,
a tanta relutância em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
“De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto”.
Rui Barbosa
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/01/26/sinto-vergonha-de-mim-rui-barbosa/
terça-feira, 31 de julho de 2007
UM BRINDE À ARTUR FAUSTO
O PISO
Piso que se coloca, piso que se pisa;
Piso que se varre todo dia por toda a vida;
Piso que se lava e que se enxuga;
Piso limpo que se suja com as pisadas da gente.
Piso lindo, decorado, humilde...
Piso pisado, chutado, amado por muitos.
Piso que faz parte da casa da gente;
Piso que traz recordações do passado...
Piso onde a gente se senta e faz poesia;
Piso de várias marcas que marcam.
São pisos da nossa vida,
Da nossa paisagem familiar.
Piso que se quebra e se conserta.
Quantas reuniões para comprar o piso???
Foram muitas, passadas e pisadas.
Piso dos meus sonhos,
Das tardes, dias e noites;
Piso de tantas reuniões para no futuro pisar.
Um piso é um piso que se pisa lentamente;
É um piso que se pisa andando, correndo...
É um PISO que no futuro se chamará POESIA
Artur Fausto
Piso que se coloca, piso que se pisa;
Piso que se varre todo dia por toda a vida;
Piso que se lava e que se enxuga;
Piso limpo que se suja com as pisadas da gente.
Piso lindo, decorado, humilde...
Piso pisado, chutado, amado por muitos.
Piso que faz parte da casa da gente;
Piso que traz recordações do passado...
Piso onde a gente se senta e faz poesia;
Piso de várias marcas que marcam.
São pisos da nossa vida,
Da nossa paisagem familiar.
Piso que se quebra e se conserta.
Quantas reuniões para comprar o piso???
Foram muitas, passadas e pisadas.
Piso dos meus sonhos,
Das tardes, dias e noites;
Piso de tantas reuniões para no futuro pisar.
Um piso é um piso que se pisa lentamente;
É um piso que se pisa andando, correndo...
É um PISO que no futuro se chamará POESIA
Artur Fausto
segunda-feira, 30 de julho de 2007
UM BRINDE À HENRIQUE CASTRICIANO
BEIJOS
As vezes, penso comigo
Que há beijos de toda cor;
Beijos que trazem consigo
Mil prisma, como o amor.
Assim, o beijo de Judas
Tem a cor da escuridão:
Guarda o horror das trevas mudas
E a negrura do carvão.
É negro, bem como a sombra
É traiçoeira na alfombra.
Parte um noivo, que enlouquece
Beijando a noiva, com pejo ...
Não sei porque, mas parece
Que é tão azul este beijo !
É azul porque a saudade
Tem a cor da imensidade !
Na liça, o guerreiro bravo
Vê cair o irmão exangue:
Beija-o e foge, que é escravo ...
Mas leva nos lábios sangue ...
Dado embora de joelho,
Aquele beijo é vermelho.
Quando afago a minha filha
E cinjo-a de encontro aos flancos,
Seu rosto como que brilha ...
Os beijos de mãe são brancos.
São brancos, bem como a lua
É alva, quando flutua ...
Henrique Castriciano
http://www.revista.agulha.nom.br/hcastriciano04p.html
As vezes, penso comigo
Que há beijos de toda cor;
Beijos que trazem consigo
Mil prisma, como o amor.
Assim, o beijo de Judas
Tem a cor da escuridão:
Guarda o horror das trevas mudas
E a negrura do carvão.
É negro, bem como a sombra
É traiçoeira na alfombra.
Parte um noivo, que enlouquece
Beijando a noiva, com pejo ...
Não sei porque, mas parece
Que é tão azul este beijo !
É azul porque a saudade
Tem a cor da imensidade !
Na liça, o guerreiro bravo
Vê cair o irmão exangue:
Beija-o e foge, que é escravo ...
Mas leva nos lábios sangue ...
Dado embora de joelho,
Aquele beijo é vermelho.
Quando afago a minha filha
E cinjo-a de encontro aos flancos,
Seu rosto como que brilha ...
Os beijos de mãe são brancos.
São brancos, bem como a lua
É alva, quando flutua ...
Henrique Castriciano
http://www.revista.agulha.nom.br/hcastriciano04p.html
sábado, 28 de julho de 2007
UM BRINDE À FERNANDO PESSOA
O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.
Fernando Pessoa, 5-9-1933
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
Fernando Pessoa, 18-9-1933
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.
Fernando Pessoa, 5-9-1933
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
Fernando Pessoa, 18-9-1933
sexta-feira, 27 de julho de 2007
UM BRINDE À TOM JOBIM/VINÍCIUS DE MORAES E A ELIS REGINA
EU SEI QUE VOU TE AMAR
Elis Regina
Composição: Tom Jobim/Vinicius de Moraes
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Elis Regina
Composição: Tom Jobim/Vinicius de Moraes
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
quinta-feira, 26 de julho de 2007
UM BRINDE A GIÓIA JÚNIOR
GANGORRA
Quando eu desço, você sobe,
quando eu subo, você desce...
Lá fora dança a gangorra,
desde que o dia amanhece...
Desce e sobe, sobe e desce
num compasso sempre igual:
No centro, um ponto de apoio
prende a tábua horizontal!
Há borrões de sol vermelho
na loira manhã sem par,
e a gangorra não descansa,
sobe e desce sem parar...
A gangorra é como a vida,
nos movimentos que tece;
quando eu desço, você sobe,
quando eu subo, você desce...
Você, que ficou no alto,
não deve de mim sorrir;
você terá que descer,
quando eu tiver que subir!
De Gióia Júnior
Quando eu desço, você sobe,
quando eu subo, você desce...
Lá fora dança a gangorra,
desde que o dia amanhece...
Desce e sobe, sobe e desce
num compasso sempre igual:
No centro, um ponto de apoio
prende a tábua horizontal!
Há borrões de sol vermelho
na loira manhã sem par,
e a gangorra não descansa,
sobe e desce sem parar...
A gangorra é como a vida,
nos movimentos que tece;
quando eu desço, você sobe,
quando eu subo, você desce...
Você, que ficou no alto,
não deve de mim sorrir;
você terá que descer,
quando eu tiver que subir!
De Gióia Júnior
UM BRINDE À CORA CORALINA
Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar"
De Cora coralina
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar"
De Cora coralina
UM BRINDE À MYRTES MATHIAS (In Memorian)
SUBINDO AO MORIÁ
Eu queria tanto que quando o amor chegasse
Fosse um sentimento lindo,
Que nos permitisse seguir sorrindo,
De mãos dadas, em direção do céu.
Sei que fostes testemunha Senhor,
da minha luta contra qualquer sentimento
que viesse me afastar de Ti.
No entanto, aconteceu.
E já não é um simples caso de opção:
É uma batalha!
Se me chamas, Senhor,
Por que não também a ele?
Minha causa entrego aos cuidados Teus:
Sou frágil demais para decidir
Entre o amor de homem
E a sedução de um Deus.
Tu que me amaste ao ponto de morrer por mim,
Que me elevaste ao posto de representante Tua;
Tu, para quem o futuro é um eterno presente,
Vê, julga e decide, não me obrigues a escolher.
Um Senhor jamais consulta a vontade de uma escrava,
Apenas estende a mão e ordena:
Vai _ Vem _ Faze.
Age comigo assim.
Mas já que o vês o que vai dentro de mim,
Se me queres distante daquele que me quer,
Por piedade, lembra-Te que sou mulher:
Liberta-se, mas de forma
Que não venha a sofrer demais.
Não sei como isto pode ser feito,
Se ninguém consegue perder uma parte
De si mesmo sem quase enloquecer de dor.
Por isso apelo ao Teu poder, Senhor.
Se o abandono, o meu caminho se cobrirá
De lágrimas e saudade.
Se fujo à Tua ordem e o aceito e o acompanho,
Jamais serei feliz, porque ninguém Te desobedece
Sem pagar o preço.
Não apelo à Tua justiça, porque nada mereço:
À Tua misericórdia entrego o meu problema.
“Obedecer é melhor do que sacrificar”
É um bonito tema,
Mas, quando a obediência envolve um sacrifício,
Que é preciso fazer?
Se pudesse unir ao meu amor o Teu querer,
Minha paixão ao dever...
Mas se esta não é a Tua vontade,
Eis-me aqui a subir o Moriá,
Trazendo como lenha os meus sonhos de moça,
Como holocausto, o meu pobre amor,
Como esperança _ “O Senhor proverá”.
Cada momento que passa
A escolha se faz mais difícil.
Se tem que haver uma ferida,
Que seja feita agora, que seja Tu o Autor,
Porque só Tu tens o poder de fechá-la
Com o Teu cuidado, com o Teu amor.
É difícil subir ao Getsêmane, para tomar o cálice,
Não é fácil subir o monte, para sacrificar:
posso sentir agora a profundidade
Do “seja feita a Tua vontade”
ao depor meu coração em Teu altar.
Aceita-o Senhor, e faze-me uma bênção,
Um caminho para a Tua luz:
Que minha dor ajude aos que esperam em mim,
Aos que depositam em mim confiança e amor
Que a renúncia tenha como fim
Trazer muitas vidas aos Teus pés, Jesus
De Myrtes Mathias
Eu queria tanto que quando o amor chegasse
Fosse um sentimento lindo,
Que nos permitisse seguir sorrindo,
De mãos dadas, em direção do céu.
Sei que fostes testemunha Senhor,
da minha luta contra qualquer sentimento
que viesse me afastar de Ti.
No entanto, aconteceu.
E já não é um simples caso de opção:
É uma batalha!
Se me chamas, Senhor,
Por que não também a ele?
Minha causa entrego aos cuidados Teus:
Sou frágil demais para decidir
Entre o amor de homem
E a sedução de um Deus.
Tu que me amaste ao ponto de morrer por mim,
Que me elevaste ao posto de representante Tua;
Tu, para quem o futuro é um eterno presente,
Vê, julga e decide, não me obrigues a escolher.
Um Senhor jamais consulta a vontade de uma escrava,
Apenas estende a mão e ordena:
Vai _ Vem _ Faze.
Age comigo assim.
Mas já que o vês o que vai dentro de mim,
Se me queres distante daquele que me quer,
Por piedade, lembra-Te que sou mulher:
Liberta-se, mas de forma
Que não venha a sofrer demais.
Não sei como isto pode ser feito,
Se ninguém consegue perder uma parte
De si mesmo sem quase enloquecer de dor.
Por isso apelo ao Teu poder, Senhor.
Se o abandono, o meu caminho se cobrirá
De lágrimas e saudade.
Se fujo à Tua ordem e o aceito e o acompanho,
Jamais serei feliz, porque ninguém Te desobedece
Sem pagar o preço.
Não apelo à Tua justiça, porque nada mereço:
À Tua misericórdia entrego o meu problema.
“Obedecer é melhor do que sacrificar”
É um bonito tema,
Mas, quando a obediência envolve um sacrifício,
Que é preciso fazer?
Se pudesse unir ao meu amor o Teu querer,
Minha paixão ao dever...
Mas se esta não é a Tua vontade,
Eis-me aqui a subir o Moriá,
Trazendo como lenha os meus sonhos de moça,
Como holocausto, o meu pobre amor,
Como esperança _ “O Senhor proverá”.
Cada momento que passa
A escolha se faz mais difícil.
Se tem que haver uma ferida,
Que seja feita agora, que seja Tu o Autor,
Porque só Tu tens o poder de fechá-la
Com o Teu cuidado, com o Teu amor.
É difícil subir ao Getsêmane, para tomar o cálice,
Não é fácil subir o monte, para sacrificar:
posso sentir agora a profundidade
Do “seja feita a Tua vontade”
ao depor meu coração em Teu altar.
Aceita-o Senhor, e faze-me uma bênção,
Um caminho para a Tua luz:
Que minha dor ajude aos que esperam em mim,
Aos que depositam em mim confiança e amor
Que a renúncia tenha como fim
Trazer muitas vidas aos Teus pés, Jesus
De Myrtes Mathias
quarta-feira, 25 de julho de 2007
TECITURA DE UMA MULHER
Sonhadora - Romântica - Vivaz – Brilho - Simples - Estímulo -
União - Poesia - Chorar - Humana - Arte - Educadora – Entranhas -
Brincalhona - Ternura - Determinação - Flexibilidade – Coração -
Laços - Inteligência - Maternal - Amor - TPM - Complexo -
Importante - Luta - Sorriso - Simpatia - Período - Sangue -
Maleabilidade - Dor - Resistência - Companhia - Doce -
Encanto - Admirável - Agradável - Valor - Tato -
Pequena - Grande - Força - Desejo - Pensar -
Abraços - Calar - Incentivo - Perdão - Interior - Fé -
Zerar - Liberdade - Enfrentar - Gritar - Ser - Amor -
Linda - Responsável - Gravidez - Amamentar - Viver -
Irresistível - Profissional - Ética - Classe - Nível - Companheira -
Especial - Êxtase - Amante - Paixão - Ardor - Carinho - Provocar -
Garra - Sabor - Vida - Envolvente - Sentimento - Beijos - Coragem -
Emoção - Diplomacia - Honra - História - Conclusão - Tempo - Presente
Uma vida inteira... Infinitos pedaços de sensibilidade
Uma inteira na vida! Pedaços finitos de muitas lutas!
Entregar-se as derrotas? JAMAIS!
Lutar... Vencer MAIS. JÁ!
Prosseguir... Sempre...
EM FRENTE.
Liege Machado
Sonhadora - Romântica - Vivaz – Brilho - Simples - Estímulo -
União - Poesia - Chorar - Humana - Arte - Educadora – Entranhas -
Brincalhona - Ternura - Determinação - Flexibilidade – Coração -
Laços - Inteligência - Maternal - Amor - TPM - Complexo -
Importante - Luta - Sorriso - Simpatia - Período - Sangue -
Maleabilidade - Dor - Resistência - Companhia - Doce -
Encanto - Admirável - Agradável - Valor - Tato -
Pequena - Grande - Força - Desejo - Pensar -
Abraços - Calar - Incentivo - Perdão - Interior - Fé -
Zerar - Liberdade - Enfrentar - Gritar - Ser - Amor -
Linda - Responsável - Gravidez - Amamentar - Viver -
Irresistível - Profissional - Ética - Classe - Nível - Companheira -
Especial - Êxtase - Amante - Paixão - Ardor - Carinho - Provocar -
Garra - Sabor - Vida - Envolvente - Sentimento - Beijos - Coragem -
Emoção - Diplomacia - Honra - História - Conclusão - Tempo - Presente
Uma vida inteira... Infinitos pedaços de sensibilidade
Uma inteira na vida! Pedaços finitos de muitas lutas!
Entregar-se as derrotas? JAMAIS!
Lutar... Vencer MAIS. JÁ!
Prosseguir... Sempre...
EM FRENTE.
Liege Machado
Assinar:
Postagens (Atom)