quinta-feira, 30 de agosto de 2007

UM BRINDE À JANILSON SALES

SENTI SUA FALTA NOS LONGOS DIAS
QUE RESUMEM NOSSO COTIDIANO
NESSE EGRÉGIO E NESSA VIDA,
ETERNOS VIAJANTES.
SENTI SUA FALTA
MINIMIZANDO A ARIDEZ
DE IDÉIAS E AFETOS,
DESSAS SALAS,
DESSES DIAS.

Janilson Sales (Homenagem a Sônia Furtado)


CERRADO
Janilson Sales de Carvalho

Na estrada cinza que começa na cidade cinza
Busco cores para meu olhar

Sigo em distâncias sem começo

De resto um horizonte que desejo

No meio do caminho da terra Brasilis
Surgem as cores com que sonho
Frágeis formas completas de belezas

Delicadezas suaves no vermelho da Malícia
Cor de pecado e desejo
Como uma mulher à espera

Um amarelo na Stefia
Um pequeno raio solar
Que exige um Chuveirinho branco
Sorrindo nos meus cabelos
Como um suave toque de Algodãozinho
Cortez serviçal da Azaléia do Cerrado
Rainha rubra das estepes goianas
Cercada de Corações Magoados

Cenário meu de cores e ventos
Onde o cinza do qual sai
Perde o viço
E some no esquecimento

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